Após o temporal, quando a campina imerge-se em caudais torrentes d'água, e toda a natureza é uma frágua, por toda a parte vendo-se ruina;
Quando em bocados mil o vento espalha os restos da procela, quais soldados fugindo em confusão, extenuados p'los últimos recontros da batalha;
Quando já não ribomba a voz sombria e rouca do trovão, e o velho manto, mas sempre novo na beleza e encanto, do céu ressurge, cheio de harmonia;
Oh! como é doce ver o Sol tombando no azul do mar, em celestial bonança, lá onde o olhar da gente mal alcança, as nuvens e as colinas purpureando!...
É tão diverso o quadro do que fora, que se estremece de prazer e espanto...
Ó Natureza!...teu poder é tanto, que és mãe da treva, como és mãe da aurora.
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