LISBOA
"Lisboa"
Quando atravesso - vinda do sul - o rio
E a cidade a que chego abre-se como se do meu nome nascesse
Abre-se e ergue-se em sua extensão nocturna
Em seu longo luzir de azul e rio
Em seu corpo amontoado de colinas
Vejo-a melhor porque a digo
Tudo se mostra melhor porque digo
Tudo mostra melhor o seu estar e a sua carência
Porque digoLisboa com seu nome de ser e de não-ser
Com seus meandros de espanto insónia e lata
E seu secreto rebrilhar de coisa de teatro
Seu conivente sorrir de intriga e máscara
Enquanto o largo mar a Ocidente se dilata
Lisboa oscilando como uma grande barca
Lisboa cruelmente construída ao longo da sua própria ausência
Digo o nome da cidade
poemas a lisboa
Quando atravesso - vinda do sul - o rio
E a cidade a que chego abre-se como se do meu nome nascesse
Abre-se e ergue-se em sua extensão nocturna
Em seu longo luzir de azul e rio
Em seu corpo amontoado de colinas
Vejo-a melhor porque a digo
Tudo se mostra melhor porque digo
Tudo mostra melhor o seu estar e a sua carência
Porque digoLisboa com seu nome de ser e de não-ser
Com seus meandros de espanto insónia e lata
E seu secreto rebrilhar de coisa de teatro
Seu conivente sorrir de intriga e máscara
Enquanto o largo mar a Ocidente se dilata
Lisboa oscilando como uma grande barca
Lisboa cruelmente construída ao longo da sua própria ausência
Digo o nome da cidade
poemas a lisboa
Olhão – Al-hain
Terra ensolarada pelo verão,
Barcos de pesca, e puro sal.
És a cidade mais bela de Portugal!
Onde vives Princesa do meu coração…
Por onde andas com esse ar sensual!!!
Cais de embarque para tantas ilhas,
Onde os pais deixam suas filhas.
Cidade de Amor platónico e imortal…
Ninfa da ria formosa,
Que tanto me inspiras.
Tu, e esse teu ar que respiras…
Festival do marisco, tasquinhas, e bom petisco.
Ó Olhão da restauração, como eu te invejo!
Por teus olhos a verem, e os meus não…
In Plenitude do Sentir – Pedro Lopes
Barcos de pesca, e puro sal.
És a cidade mais bela de Portugal!
Onde vives Princesa do meu coração…
Por onde andas com esse ar sensual!!!
Cais de embarque para tantas ilhas,
Onde os pais deixam suas filhas.
Cidade de Amor platónico e imortal…
Ninfa da ria formosa,
Que tanto me inspiras.
Tu, e esse teu ar que respiras…
Festival do marisco, tasquinhas, e bom petisco.
Ó Olhão da restauração, como eu te invejo!
Por teus olhos a verem, e os meus não…
In Plenitude do Sentir – Pedro Lopes
TEMPESTADES...E CALMAS
Após o temporal, quando a campina imerge-se em caudais torrentes d'água, e toda a natureza é uma frágua, por toda a parte vendo-se ruina;
Quando em bocados mil o vento espalha os restos da procela, quais soldados fugindo em confusão, extenuados p'los últimos recontros da batalha;
Quando já não ribomba a voz sombria e rouca do trovão, e o velho manto, mas sempre novo na beleza e encanto, do céu ressurge, cheio de harmonia;
Oh! como é doce ver o Sol tombando no azul do mar, em celestial bonança, lá onde o olhar da gente mal alcança, as nuvens e as colinas purpureando!...
É tão diverso o quadro do que fora, que se estremece de prazer e espanto...
Ó Natureza!...teu poder é tanto, que és mãe da treva, como és mãe da aurora.
Cais Bom sucesso
Gato vaidoso
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